As
imponentes estruturas vistas no cenário nordestino não são apenas marcos
visuais, mas verdadeiras usinas de energia. Conhecidos como aerogeradores ou
turbinas eólicas, esses equipamentos têm a função de converter a força dos
ventos em energia elétrica, garantindo uma alternativa limpa e sustentável para
a matriz energética do país.
O
processo é simples e eficiente: as pás das turbinas giram com a ação do vento,
movimentando um rotor conectado a um gerador. Essa energia mecânica é
transformada em eletricidade e distribuída para a rede elétrica, abastecendo
cidades, indústrias e residências.
O
Brasil ocupa posição de destaque mundial na produção de energia eólica. De
acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o país
superou a marca de 30 gigawatts (GW) de capacidade instalada em 2024, com
expectativa de atingir 40 GW até 2029. A maior parte dessa potência está
concentrada no Nordeste, que responde por mais de 80% da geração nacional,
graças à constância e intensidade dos ventos na região.
Além de
reduzir as emissões de gases poluentes, essa tecnologia contribui para a
preservação ambiental e a diversificação das fontes de energia, consolidando-se
como uma das principais apostas para um futuro sustentável.