3 de agosto de 2020

Família enterrou mulher por engano após corpo ser trocado em Hospital em Feira de Santana


Uma mulher de 59 anos, foi enterrada por engano no lugar de outra pessoa, no cemitério São João Batista em Feira de Santana na manhã deste domingo (2).


Uma mulher identificada como Maria Luiza Brito Santos, de 59 anos, foi enterrada por engano no lugar de outra pessoa, no cemitério São João Batista em Feira de Santana. O fato aconteceu na manhã de ontem (2).
Segundo familiares, Maria Luiza morreu no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), aonde estava internada e no momento que a família foi buscar o corpo para realizar o sepultamento, percebeu que o corpo que foi liberado não se tratava de Maria Luiza e sim de outra mulher.
A família, no entanto, buscou saber onde estaria Maria Luiza e foi informada que ela havia sido sepultada no cemitério São João Batista, no bairro Mangabeira, no lugar de outra mulher que também faleceu no HGCA.
Uma guarnição com policiais militares lotados na 66ª Companhia Independente de Polícia Militar, foi acionada e deslocou-se para averiguar a situação. Segundo informações do comandante da guarnição, o sargento PM Cotias, ficou comprovado que os corpos foram trocados e o corpo de Maria Luiza foi retirado da sepultura, sendo então encaminhado para um novo sepultamento, desta vez no cemitério Jardim Celestial. Familiares da outra mulher foram então informados que o corpo desta se encontrava no necrotério do HGCA. A outra mulher não foi identificada.
O sargento Cotias, considerou a situação como constrangedora e na opinião dele, houve negligência culposa da pessoa responsável por liberar os corpos no HGCA. Ele disse que o erro foi percebido por um dos filhos de Maria Luiza e considerou o fato gravíssimo.

“Teve que ter interferência da Polícia Militar, para convencer as partes de que houve um erro grave. O caixão foi tirado para devolver a outra família, sendo que a família que enterrou Maria Luiza, o corpo da mulher ainda se encontra no HGCA. Peço aos responsáveis por este trabalho que tenham maior cautela, pois é uma situação constrangedora”. Concluiu o sargento.
O sargento Cotias informou que, o laudo da morte de Maria Luiza consta que a causa do óbito foi covid-19, mas a família não confirma essa informação.
Ele frisou que a pessoa responsável pela liberação de corpos no HGCA deve ser identificada e feita a ocorrência do fato na delegacia.

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