28 de outubro de 2017

Pfem ministra palestra para estudantes sobre a Violência Contra a Mulher


Em atendimento ao convite feito pelo CEEP – Centro Estadual de Educação Profissional, o comandante da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), Maj. Paulo José, abraçou a causa, e como desdobramento do Outubro Rosa, enviou ao auditório do centro a Sd PM Thaís Silva, que ministrou aos estudantes, uma palestra sobre Violência contra a Mulher.

O foco da palestra consistiu intrinsecamente em esclarecer, conscientizar e provocar a reflexão dos ouvintes no que tange às formas distintas de Violência contra a mulher, Violência doméstica, Impactos da Violência contra a Mulher na Sociedade, Lei Maria da Penha, Dados da Violência contra a Mulher no Brasil e em Feira de Santana, Cuidados na educação das crianças e Trato dos homens às mulheres.

Violência contra a Mulher ‘é todo ato que resulte em morte ou lesão física, sexual ou psicológica de mulheres, tanto na esfera pública quanto na privada’. Já a Violência Doméstica é, ‘ todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum’. A Lei Maria da Penha surgiu exatamente para proteger a mulher dos diferentes tipos de violência cometidos nessa esfera. Nos seus 11 anos de atuação, a Lei já passou por várias alterações.

Em diversos momentos a emoção da plateia se tornou latente, um deles foi durante a apresentação de um vídeo com áudios de vítimas reais de violência doméstica, publicado pela Polícia Militar de Santa Catarina. Foi possível perceber o desespero nas vozes trêmulas, no choro angustiante daquelas que vivem ou perderam suas vidas nas mãos dos agressores.



Em Feira de Santana as mulheres vítimas de violência contam com o apoio da Delegacia Especial de Apoio a Mulher (DEAM), a Ronda Maria da Penha da Polícia Militar, com o Centro de Referência Maria Quitéria e a Organização não gorvenamental (Ong) Versos de Mulher. Essas últimas possuem uma equipe multidisciplinar de apoio às vítimas e familiares.

Os dados são alarmantes, pesquisas apontam que a cada 7 segundos uma mulher é vítima de violência física; 1 estupro acontece a cada 11 minutos, 13 mulheres são assassinadas todos os dias no Brasil; a maior parte dos agressores são próximos da vítima.

"Os números são assustadores, e é necessário tempo para digeri-los. Faz-se necessário que esse tema invada as escolas e instituições. Aliás, que agende a sociedade como um todo. A violência contra a mulher é problema de todos e por estes deve ser discutida, combatida. Quem omite a violência é cúmplice dela". Disse Thaís.

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