Jobim classificou como "bem desenhado" o projeto aprovado na Câmara, que limita a uma única vez a possibilidade de renovação do prazo de sigilo dos documentos oficiais, dispositivo que foi criticado pelos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). Com isso, os papéis classificados como ultrassecretos ficariam protegidos por, no máximo, 50 anos.
Fatos históricos que poderiam criar mal-estar com vizinhos brasileiros, como a Guerra do Paraguai (1864-1970), também foram descartados pelo ministro como justificativa para manter o sigilo eterno de documentos, pois seus detalhes são considerados públicos.
Segundo Jobim, a maior preocupação do ministério era a proteção das tecnologias sensíveis ligadas à segurança nacional, assegurada pelo projeto de lei aprovado na Câmara. "O sigilo tecnológico está protegido pelo próprio texto, então não temos problema nenhum", afirmou.
* Estadão
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