14 de novembro de 2011

Parentes ajudaram policial a forjar morte da esposa em Senhor do Bonfim, diz polícia

 Na última quinta-feira (10/11/11), a polícia indiciou mais duas pessoas por participação no assassinato de Márcia Regina de Souza Macedo, esposa de um policial civil da Bahia de 40 anos, apontado como o principal suspeito pelo crime.
  Os cúmplices seriam parentes do investigador que, além de ser suspeito de matar a mulher em casa por estrangulamento, teria colocado o corpo da vítima no carro e forjado o acidente em uma rodovia estadual entre as cidades de Senhor do Bonfim e Antônio Gonçalves. O crime aconteceu no dia 29 de outubro deste ano.
  As conclusões parciais foram relatadas em uma coletiva de imprensa na capital baiana pelo delegado-geral da Polícia Civil Helio Jorge e por Felipe Neri, titular da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Senhor do Bonfim, além da corregedora da corporação, a delegada Iracema de Jesus.
  O policial civil foi preso na terça-feira (08/11) e está detido na sede da Corregedoria, localizada no bairro do Rio Vermelho na capital. Com base no depoimento das autoridades judiciais, a participação dessas pessoas teriam sido focada na montagem da cena do acidente na rodovia. Antes disso, a vítima teria sido algemada e estrangulada pelo pé do policial que empurrou seu pescoço. A vítima tinha 29 anos.
  Após simular o acidente, os três suspeitos disseram à polícia que se dirigiam a uma festa quando perderam o controle do veículo, a porta abriu e a mulher caiu do carro. Eles chegaram a chamar os parentes e uma ambulância para socorrer a mulher já morta. De acordo com a polícia, o veículo não continha nenhum sinal que fizesse referência ao acidente relatado.
  A polícia conta ainda que um carro com profissionais de uma rádio local passou na rodovia, encontrou os três parados e perguntou se havia algo, mas os suspeitos disseram que não. Mais para frente, segundo a polícia, os radialistas avistaram ambulâncias se dirigindo ao local e desconfiaram. Os dois suspeitos são alvo do inquérito, por isso ainda não estão presos. A polícia aponta uma briga por causa de traição como a motivação do crime. 
FONTE: Portal do Clériston Silva

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